Angola
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FACTOS SOBRE ANGOLA
Geografia

Angola esta situada na regiao Oeste do Sul de Africa. O seu territorio corresponde a uma costa de 1.650 km e a 4.837 km de territorio fronteirico.
A Provi­ncia de Cabinda e a que fica mais a Norte e forma um pequeno territorio separado do resto do pai­s pela Republica Democratica do Congo e que confina a N e NE com o Congo. A Republica Democratica do Congo faz fronteira a N e NE, a Zambia a SE e a Namibia a S. O territorio pode ser dividido em 6 areas geomorfologicas: area costeira, cadeia de montanhas marginal, o velho planalto, a bacia do Zaire, a bacia do Zambeze e do Cubango. As bacias ocupam 60% do territorio que se caracteriza por planaltos nas terras interiores e pelo relevo do Talude Atlantico que desce em degraus ate ao oceano. Cerca de 65% do territorio esta situado a uma altitude entre os 1000 e 1600 m. Na regiao central encontramos os pontos mais altos: Monte Moco (2620 m.) e o Monte Meco (2538 m.). No planalto central do pais, encontramos as origens dos mais importantes rios que correm em tres direccoes : (Atlantico) E > W, SE > S e N. Estas sao as cinco bacias hidrograficas: Zaire, Kwanza, Cunene, Cubango e Queve.




Angola tem duas estacoes. A das chuvas e a cacimbo. A cacimbo ou estacao seca e menos quente, durando normalmente de Maio a Setembro. A estacao chuvosa e a mais quente, dura normalmente de Setembro a Abril. As chuvas e a variacao anual das temperaturas sao duas caracteristicas comuns a todas as regioes. A localizacao de Angola na regiao inter-tropical e subtropical do hemisferio Sul, a proximidade do mar, a corrente fria do mar de Benguela e o relevo sao factores que determinam e caracterizam duas regioes diferentes no que diz respeito ao clima.

Regiao Costeira - Com uma humidade relativa media acima dos 30%, uma pluviosidade media anual abaixo dos 600 mm, decrescente de Norte para Sul, sendo de 800 mm na zona costeira de Cabinda e no Sul (Namibe) de 50 mm. A temperatura media e superior a 23º.

Regiao Interior - Esta dividida em tres areas : zona Norte com grande pluviosidade e altas temperaturas; zona Alta formada pela regiao do planalto central, que se caracteriza por uma temperatura media anual perto dos 19º C, com uma estacao seca de temperaturas minimas; zona SW, semi deserta devido a proximidade do deserto de Calaari. Baixas temperaturas na estacao seca e altas na estacao quente. Esta regiao sofre a influencia de grandes massas de ar tropical.

Historia: Das Origens a Independencia


O territorio e habitado desde a Idade da Pedra, como mostram as pinturas rupestres ao longo da costa. Foi na Idade do Ferro que apareceram as primeiras migracoes de povos mais desenvolvidos, os Bantu. Vindos do Norte, provavelmente da regiao dos Camaroes, trouxeram com eles novas tecnicas -- metalurgia, ceramica e a agricultura -- totalmente adoptadas pelos nativos, criando a partir desse momento as primeiras comunidades agricolas. A primeira migracao de agricultores em Angola ocorreu lentamente, ao longo de muitos seculos, dando forma as diferencas etnicas que perduraram ate aos nossos dias. Este processo de fixacao ocorreu ate ao Sec. X, comecando nessa altura a formacao de grupos etnicos e a consequente formacao de reinos. Alguns grupos etnicos como os Ovimbundu formaram varios estados mantendo a uniao, de um antigo mas comum passado embora por vezes um pouco longinquo. Provavelmente, as autonomias so ficaram definidas no Sec. XIII, mas so mais tarde, no Sec. XIX, o processo ficaria completo. Os reinos surgiram devido ao estabelecimento do poder centralizado num chefe com linhagem (Mani) que usando o seu prestigio e o seu poder economico, conquistou o respeito da comunidade. Os Estados formados sao a prova da organizacao politica da comunidade e apareceram em diferentes e distanciadas epocas. Enquanto o reino de Ndongo lutava com os Portugueses (Sec. XVI) para preservar a sua unidade, o Kongo estabelecia com a Europa relacoes comerciais regulares, o reino de Luanda ainda nao tinha sido fundado. Em 1482, a frota Portuguesa chegava, comandada por Diogo Cao e desde logo muitas mudancas ocorreram na estructura social/economica das comunidades locais. Nos primeiros tempos da influencia Portuguesa - finais do Sec. XV - havia uma boa relacao entre o reino do Kongo e Portugal com trocas aparentemente proveitosas para ambas as partes. Durante o Sec.XVI os Portugueses desceram a costa ate Sul e entraram no planalto ate ao Norte do rio Kwanza chegando finalmente ao reino de Ngola (Ndongo) ao qual chamaram Angola. Supomos que a fundacao de Ndongo se reporta aos Secs.XIV/XV e que manteve uma interessante relacao comercial com os seus vizinhos.

Quando os Portugueses chegaram, no Sec.XVI, o Rei era Ngola Kiluanji. Mais tarde (1576 - 1605) os interesses Portugueses recairam no grande potencial de minerais que possuia o Reino de Ndongo. Depois, entre 1605 e 1641 o proposito dos Portugueses virou-se para a lideranca politica do territorio, comecando grandes campanhas militares de modo a conquistar o interior. A troca de escravos tornou-se no maior negocio dos Portugueses e dos Africanos. Este novo negocio provocou um exodo de trabalhadores, o que fez com que os campos ficassem sem trabalhadores, causando uma grande instabilidade social e politica nas comunidades locais. O Rei de Ndongo - Ngola Kiluanji -- depressa disse nao a submissao perante a Coroa Portuguesa, provocando fortes movimentos militares de forma a recuperar o poder a forca. O controlo daquela area iria possibilitar a captura de escravos. Os chefes de Ngola resistiram devido a ajuda da Rainha Njinga Mbande, considerada uma excelente politica e o seu poder permaneceu durante decadas. O controlo do territorio, contudo, nao era tarefa facil Os Reinos de Matambe e Kassange mantiveram a sua independencia ate ao Sec.XIX. Em 1617, Manuel Cerveira Pereira chegou a costa Sul, submetendo os sobas de Mudombe e Hanha ao seu poder e fundaram o Reino de Benguela. Aqui, tal como em Luanda, existia uma pequena colonia administrativa. As lutas territoriais pelas terras de africa envolveram paises economica e militarmente mais fortes como a Franca, a Inglaterra e Alemanha, o que provocou grandes problemas para Portugal. Assim, Lisboa comecou a sentir necessidade de um controlo mais eficaz do territorio conquistado e tambem de reconstruir a sua politica colonial tendo como meta uma permanente ocupacao do territorio. A partilha do continente iria dar-se mais tarde durante a Conferencia de Berlim. Em 1869, os territorios controlados pelos Portugueses, Angola e Benguela, tornaram-se numa unidade, com o estatuto de Provincia. Antes desta data, o grande acontecimento foi a abolicao da escravatura. Esta, no entanto, nao desapareceu tao rapidamente como se esperava. Houve periodos de mudanca, durante os quais ocorreram grandes abusos e o trafico aumentou, com a consequente revolta da populacao .

Dizem alguns historiadores que no final do Sec.XIX, a presenca dos Portugueses no territorio era amorfa, nao oficial e algumas vezes um caos. A presenca de competicao europeia tornou-se mais forte desde que estes trataram da ocupacao do territorio de uma forma organizada. Esta nova situacao obrigou as autoridades portuguesas a fazer expedicoes com o objectivo de reconhecer e conquistar o resto do territorio. No entanto nao foi uma tarefa facil devido a resistencia dos Reis do Kongo. As campanhas nos planaltos no ini­cio do seculo. revelaram a resistencia da populacao e o poder dos Reis do Bailundo e de outros Reinos independentes o que se tornou num obstaculo para o controlo completo do territorio ate ao fim do primeiro quarto do Sec.XX. Em mais nenhuma parte da africa tropical, qualquer poder colonial teve de usar tantos homens durante tanto tempo para afinal conquistar tao poucos inimigos - enfatiza o historiador Palissier. Alem do longo e difi­cil estabelecimento, o final do Sec.XIX iria marcar a organizacao de uma administracao colonial de acordo com o espaco e com os homens a ser controlados. A estrategia escolhida para controlar a economia era baseada principalmente na agricultura e na exportacao de materias - primas que a colonia produzia. O comercio de borracha, marfim e outros bens, deram grandes lucros a Lisboa, incluindo impostos cobrados a populacao. O inicio do Sec.XX, marcou outras mudancas na politica portuguesa em Angola. A Coroa, apesar dos fracos recursos, decidiu desenvolver a colonia, mas nao o fez de uma forma muito convincente. A queda da Monarquia em Portugal e uma favoravel situacao internacional levaria a novas mudancas, para um nivel administrativo, educativo e agricola. O Estado Novo nasce e estende-se a Angola desde logo. Para os novos lideres, Angola era mais uma Provincia Portuguesa. A presente situacao era aparentemente calma. No segundo quaarto do Sec.XX, esta situacao calma tornou-se agitada com a criacao de movimentos nacionalistas. A formacao de organizacoes politicas comecou na decada de 50 com a defesa dos seus direitos. Promoveram varias campanhas diplomaticas mundiais gritando pela Independencia. O poder colonial insistia, no entanto, em nao abdicar das propostas das forcas nacionalistas, provocando conflitos armados directos, a Forca Armada. As organizacoes mais conhecidas envolvidas na luta sao o MPLA (Movimento Popular da Libertacao de Angola) fundado em 1956; FNLA (Frente Nacional para a Libertacao de Angola) que surgiu em 1961 e a UNITA (Uniao Nacional para a Independencia Total de Angola) em 1966. Depois de muitos anos de guerra, o Pais alcanca finalmente a Independencia a 11 de Novembro de 1975.

Os Povos e os seus Dialetos

A grande maioria dos 11.000.000 habitantes que formam a populacao de Angola, sao de origem Bantu. No entanto, outra consideravel parte e formada por misturas que comecaram muito cedo: primeiramente. entre os diversos grupos que migraram para o territorio e depois com Europeus (na grande maioria Portugueses) durante a colonizacao. Existem ainda algumas minorias que nao sao Bantu, como os Bochimane e um consideravel numero de Europeus. Ha 3000 ou talvez 4000 anos atras, os Bantu sairam da selva equatorial (a regiao que e hoje ocupada pelos Camaroes e pela Nigeria) e dividiram-se em dois movimentos diferentes: para o Sul e para Este criando a maior migracao jamais vista na africa. De causa desconhecida, esta migracao continuou ate ao seculo XIX. A selva equatorial era uma area de passagem impossivel. So o machado ou o cutelo, a rapida e nutritiva producao de banana e o inhame possibilitaram uma facanha que durou seculos. O excelente nivel de nutricao deu lugar a uma invulgar explosao demografica. A exuberancia da selva equatorial, os rios e lagos das grandes savanas, tao bons para a agricultura e a descoberta do ferro - um mineral muito comum na africa - deram forca a grande aventura. Caminhando sempre em direccao ao Sul. estes vigorosos, armados, organizados e jovens povos, venceram e fizeram escravos os indefesos pigmeus e os Bochimane.

O nome Bantu nao se refere a uma unidade racial. A sua formacao e migracao originou uma enorme variedade de cruzamentos. Existem aproximadamente 500 povos Bantu. Assim, nao podemos falar de uma raca Bantu, mas sim de povo Bantu, isto significa uma comunidade cultural com uma civilizacao comum e linguagens similares. Depois de muitos seculos de movimentacoes, cruzamentos, guerras e doencas, os grupos Bantu mantiveram as raizes da sua origem comum. A palavra Bantu aplica-se a uma civilizacao que manteve a sua unidade e foi desenvolvida por pessoas de raca negra. O radical ntu, vulgar para a maioria das linguas Bantu, significa homem, ser humano e ba e o plural. Assim, Bantu significa homens, seres humanos. Os dialectos Bantu, e existem centenas, tem uma tal semelhanca que so pode ser justificada por uma origem comum. Os povos Bantu, alem do semelhante nivel linguistico, mantiveram uma base de crencas, rituais e costumes muito similares; uma cultura com caracteristicas identicas e especi­ficas que os tornam semelhantes e agrupados.

Fora da sua identidade social, sao caracterizados por uma tecnologia variada, uma escultura de grande originalidade estilistica, uma incrivel sabedoria empe­rica e um discurso forte e interessante com sinais de expressao intelectual. As linguas faladas hoje em Angola, sao por ordem de antiguidade: Bochiman, Bantu e Portugues. Das tres so o Portugues tem uma forma escrita. Os dialectos Bantu, apresentam uma unidade genealogica. Homburger, um eminente estudioso do Bantu diz que o primeiro ponto obtido no domi­nio da linguistica comparada foi a unidade dos povos Bantu. Tambem diz, tendo em conta a historia desta unidade, que os primeiros descobridores Portugueses viram que os Angolanos conseguiam comunicar com os povos da costa Mocambicana. Os Bantu Angolanos estao divididos em 9 grupos etnolinguisticos: Quicongo, Quimbundo, Luanda-Quioco (Tchokwe), Mbundo, Ganguela, Nhaneca-Humbe, Ambo, Herero e Xindonga, que por seu turno estao subdivididos em cerca de 100 subgrupos, tradicionalmente chamadas tribos.

Recursos Naturais

Angola e um Pais abencoado, uma vez que tem uma grande diversidade de recursos naturais. Os recursos minerais sao a maior riqueza do Pais, sendo o petroleo o lider seguido pelos diamantes. Ha ainda outros recursos como o ferro, manganes, cobre, fosfato, granito, marmore e minerais raros.

Os principais pocos de petroleo estao situados perto da costa, nas provincias de Cabinda e do Zaire (Soyo) no Norte. A area de diamantes em Luanda e considerada uma das mais importantes do mundo e sao grandemente admirados pela sua qualidade. Com uma costa de 1.650 km, Angola possui um mar rico em peixe, moluscos e crustaceos. A maior actividade esta situada na Provincia do Namibe, onde as especies de Agua fria sao predominantes. As especies tropicais aparecem no Norte, na Provincia de Benguela, onde a pesca desempenha um papel importante.

Os recursos florestais sao outra das riquezas e estao situados principalmente em Cabinda (floresta de Maiombe) onde existe madeira de grande valor econimico como por exemplo o pau-preto, o pau-ferro, o ebano e o sandalo africano. O potencial energetico dos rios angolanos e enorme. Diz-se que so o Rio Kwanza produziria 30 mil milhoes de kw por ano.

Bengo
Capital: Caxito
Area: 33.016 km2
Populacao: 300.000 hab.
Municipios: 5 - Dande, Ambriz, Icolo e Bengo, Muxima, Hambuangongo
Clima: Tropical Seco
Agricultura: Algodao, mandioca, palmeiras, citrinos, produtos horticolas
Minerais: Enxofre, sal-gema, fosfato, quartzo
Outros Produtos: Peixe

Benguela
Capital: Benguela
Area: 39.826.83 km2
Populacao: 1.400.000 hab.
Municipios: 9 - Lobito, Bocoio, Balombo, Ganda, Cubal, Calmbambo, Benguela, Bai­a Farta, Chongoroi
Clima: Temperado
Agricultura: Bananas, Acucar, Algodao, Hortalicas e Milho
Minerais: Industria mineral
Outros Produtos: Pesca e Industria pesqueira

Bie
Capital: Kuito
Area: 70.314 km2
Populacao: 790.000 hab.
Munici­pios: 9 - Kuito, Andulo, Nharea, Cuemba, Cuhinga, Catabola, Camacupa, Chinguar, Chitembo
Clima: Tropical de Altitude
Agricultura: Citrinos, arroz, feijao, milho, sisal, banana
Minerais: Caulino, ferro, manganes, minerais radioactivos


Kuando Kubango
Capital: Menongue
Area: 199.049 km2
Populacao: 140.000 hab.
Municipios: 9 - Menongue, Cuito
Cuanavale, Cuchi, Cuangar, Longa, Mavinga, Calai, Dirico, Rivungo
Clima: Tropical de Altitude / Seco
Agricultura: Massango, massambala, mandioca, feijao
Minerais: -
Outros Produtos: Jardinagem


Kwanza Norte
Capital: N'Dalatando
Area: 24.110 km2
Populacao: 400.000 hab.
Municipios: 13 - Cazengo, Lucala, Ambaca, Calundo Alto, Dembos, Bula Atumba, Cambambe, Quiculungo, Banga, Bolongongo, Samba Caju, Conguembo, Pango Aluquem
Clima: Tropical
Agricultura: Cafe, palmeiras, girassol, arroz, algodao, bananas
Minerais: Ferro, manganes, rochas calcarias, cobre


Kwanza Sul
Capital: Sumbe
Area: 55.660 km2
Populacao: 580.000 hab.
Municipios: 12 - Sumbe, Porto Amboim, Quibala, Libolo, Mussende, Amboim, Ebo, Quilenda, Conda, Waku kungo, Seles, Cassengue
Clima: Tropical Seco e de Altitude
Agricultura: Palmeiras, algodao, sisal, cafe, bananas, milho,arroz
Minerais: Quartzo, monoxido de bario, cobre
Outros Produtos: Peixe


Cabinda
Capital: Cabinda
Area: 7.270 km2
Populacao: 100.000 hab.
Municipios: 4 - Cabinda, Cacongo, Buco-Zau, Belize
Clima: Equatorial
Agricultura: Cafe, cacau, palmeiras, mandioca, milho
Minerais: Petroleo, ouro, potassio, uranio
Outros Produtos: Madeiras preciosas


Cunene
Capital: Ondjiva
Area: 87.342 km2
Populacao: 200.000 hab.
Munici­pios: 6 - Cuanhama, Ombabja, Cuvelai, Curoca, Cahama, Namacunde
Clima: Tropical Seco
Agricultura: Milho, massango, massambala, feijao
Minerais: Ferro, cobre
Outros Produtos: Peixe


Huambo
Capital: Huambo
Area: 34.270 km2
Populacao: 1.000.000 hab.
Municipios: 11 - Huambo, Londuimbale, Bailundo, Mungo, Tchindjenje, Ucuma, Ekunha, Tchicala-Tcholoanga, Catchlungo, Longonjo, ¡la
Clima: Tropical de Altitude
Agricultura: Milho, feijao,batata, batata doce, trigo
Minerais: Ferro, tungstenio, monoxido de bario, ouro.


Huila
Capital: Lubango
Area: 79.022 km2
Populacao: 1.078.215 hab.
Municipios: 14 - Quilengues, Lubango, Humpata, Chibia, Chiange, Quipungo, Caluquembe, Caconda, Chicomba, Matala, Jamba, Chipindo, Kuvango
Clima: Tropical, Semi-arido
Agricultura: Productos variados
Outros Produtos: Productos industriais


Lunda Norte
Capital: Lucapa
Area: 103.000 km2
Populacao: 250.000 hab.
Municipios: 9 - Tchitato, Cambulo, Chitato, Cuilo, Caungula, Cuango, Lubalo, Capenda Camulemba, Xa Muteba
Clima: Tropical
Agricultura: Arroz, mandioca, milho, palmeiras
Minerais: Diamantes


Lunda Sul
Capital: Saurimo
Area: 77.637 km2
Populacao: 120.000 hab.
Municipios: 4 - Saurimo, Dala, Muconda, Cacolo
Clima: Tropical
Agricultura: Arroz, mandioca, milho, produtos horticolas
Minerais: Diamantes, manganes, ferro


Luanda
Capital: Luanda
Area: 2.417.78 km2
Populacao: 2.494.305 hab.
Municipios: 10 - Luanda (A cidade de Luanda inclui os municipios de Cazenga, Ingobota, Kilamba Kiaxi, Malanga, Rangel, Samba e Sambizanga), Cacuaco, Viana
Clima: Tropical
Agricultura: Productos variados
Minerais: Industria mineral
Outros Produtos: Peixe


Malange
Capital: Malange
Area: 97.602 km2
Populacao: 700.000 hab.
Municipios: 14 - Massango, Marimba, Calandula, Caombo, Cuda-dia-baza, Cacuzo, Cuaba Nzogo, Quela, Malange, Mucari, Cangadla, Cambundi-Catembo, Luquembo, Quirima
Clima: Tropical
Agricultura: Algodao, mandioca, amendoim, milho, girassol, arroz, sisal
Minerais: Diamantes, minerais radioactivos, cobre
Outros Produtos: -


Moxico
Capital: Luena
Area: 223.023 km2
Populacao: 230.000 hab.
Municipios: 9 - Moxico, Camanongue, Leua, Camela, Luau, Lucano, Alto Zambeze, Luchazes, Bundas
Clima: Tropical de Altitude
Agricultura: Arroz, mandioca, milho, amendoim, madeira
Minerais: Carvao, cobre, manganes, ferro
Outros Produtos: Peixe, aves domesticas


Namibe
Capital: Namibe
Area: 57.091 km2
Populacao: 131.600 a 220.000 hab.
Municipios: 5 - Namibe, Camaculo, Bibala, Virei, Tombua
Clima: Semi Arido e Desertico
Agricultura: -
Minerais: -
Outros Produtos: Peixe, sal


Uige
Capital: Uige
Area: 56.698 km2
Populacao: 500.000 hab.
Municipios: 15 - Zombo, Quimbele, Damba, Mucaba, Bembe, Songo, Buengas, Sanza Pombo, Ambuila, Ui­ge, Negage, Puri, Alto Cauale, Quitexe
Clima: Tropical
Agricultura: Cafe, feijao, mandioca, milho, amendoim
Minerais: Cobre, ligas de prata, cobalto


Zaire
Capital: M'Banza Kongo
Area: 40.130 km2
Populacao: 47.000 hab.
Municipios: 6 - M'Banza Kongo, Soyo, N'Zeto, Cuimba, Noqui, Tomboco
Clima: Tropical
Agricultura: Mandioca, algodao, banana, cacau, cafe
Minerais: Petroleo
Outros Produtos: Peixe

Dias de Hoje


19 anos depois da Independencia e 33 anos depois do comeco da luta armada, o Protocolo de Lusaka (finais de 1994) faz com que esta teoria se torne verdadeira: a paz e a unica solucao para o pais. MPLA e UNITA chegam finalmente a um acordo e dao as maos na reconstrucao do pais. Existe desde entao uma Democracia e um Governo formado por varios partidos politicos representados no Parlamento. Este governo tem como objectivo reconstruir um dos mais promissores paises de toda a Africa. Todavia, paradoxalmente, apesar da sua riqueza natural, o pais atravessa uma das mais pesadas realidades.

O MPLA e governo desde a Independencia e sempre soube como preservar a identidade nacional. Os dois Presidentes Angolanos ate hoje existentes vieram do MPLA. O primeiro foi o fundador da Nacao Angolana, Agostinho Neto, o segundo e Jose Eduardo dos Santos, o actual Presidente Angolano, que se tornou Chefe de Estado em 1979 sendo o mais jovem presidente no continente.



A bandeira da Republica de Angola
A bandeira contem tres cores ( preta, vermelha e amarela), uma estrela, uma catana, e uma roda. Onde a cor preta representa o povo angolano e africano; a cor vermelha representa o sangue derramado e o esforco evidadado pela nossa independencia e liberdade; a cor amarela representa os as nossas riquesas; a estrela representa a consolidariedade internacional; a catana representa a defesa e o trabalho; aroda representa o trabalho, desevolvimento e progresso.